terça-feira, 25 de junho de 2013

CRÍTICAS DE ROMÁRIO

ROMÁRIO UMA BANDEIRA QUE TREMULA 
Apesar de ter deixado de jogar futebol, Romário não esqueceu de como continuar fazendo o que ele mais gosta: jogar no ataque
AFP/FOTO
Romário é deputado federal pelo Rio de Janeiro
DE: JAIR A. CORDEIRO
TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 25.06.2013 - 07:16
Diante dos fatos que vem gerando consequências desastrosas para a história política destes gestores nacionais, uma bandeira que tremula na Assembleia Federal é a do ex-jogador de futebol, deputado federal, Romário, que incansável, parece estar jogando uma final de campeonato, seu time está perdendo e precisa no minutos finais virar o jogo a favor do seu time: Este mesmo vigor físico usado para fazer gols ele está usando para se manifestar a favor do povo e, para tanto, desta vez buscou através do ‘The Guardian’ fazer críticas ao Governo com relação aos gastos feitos para a implementação da Copa do Mundo.
LEIAMOS, EM SEU TEOR AS CRÍTICAS DO DEPUTADO, NA ÍNTEGRA:
Romário volta a criticar Copa em jornal inglês
Ex-jogador teve artigo publicado no tradicional jornal The Guardian e criticou gastos feitos pelo 
governo do país
FONTE: Gazeta Press
     Na última sexta-feira, Romário já havia se manifestado a favor dos protestos e criticado a organização da Copa. O ex-jogador e deputado federal Romário voltou a comentar, nesta segunda-feira, a organização da Copa do Mundo e os protestos que se espalham pelo Brasil. Em artigo publicado no tradicional jornal inglês The Guardian, o Baixinho atacou o governo brasileiro e a Fifa, além de apontar deficiências estruturais que motivam a indignação da população brasileira.
     “Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo, outros políticos estavam no comando do País, e nossa realidade política era diferente. Eu apoiei a candidatura porque existia a promessa de que (a Copa) geraria emprego e renda, além de promover o turismo e a imagem do Brasil”, diz Romário.
     Para o Baixinho, o grande erro do governo brasileiro foi manter os investimentos previstos inicialmente na organização da Copa mesmo diante da crise econômica. “O dinheiro foi destinado prioritariamente para projetos esportivos, em detrimento de saúde, educação e segurança”.
    Romário ainda elencou alguns fatores que motivaram a indignação popular. As condições “deploráveis” das escolas na maior parte das cidades brasileiras, os professores mal pagos e um sistema de saúde cuja estrutura é qualificada como uma “irresponsabilidade criminal” foram alguns dos problemas apontados.
    O fato de o Brasil figurar entre as dez economias mais fortes do mundo é irrelevante para o deputado eleito pelo PSB. “O que isso (economia) importa para as pessoas se os problemas sociais são tão evidentes”?
    O Baixinho ainda criticou o aumento no orçamento para organizar a Copa. A estimativa, inicialmente na casa dos R$ 25 bilhões, já supera os R$ 28 bilhões. “A Fifa anunciou que terá R$ 4 bilhões de lucro, livre de impostos, na Copa do Brasil. Seu faturamento contrasta com a total falta de um legado efetivo”.

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