CULTURA

QUEM É SEU LUNGA?

Seu Lunga – O cabra mais ignorante do mundo!

SITE:CULTURANORDESTINA

'seu' LUNGA

SITE:CULTURA NORDESTINA

REPOSTADO:TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN -16.08.2013 - 17:51

Uma lenda vida, literalmente. Seu Lunga para os mais desavisados é o cabra mais ignorante do mundo. Alguns até dizem que ele está prestes a entrar na seleta lista do Guiness Book – O famoso livro dos recordes - em função disso. Sua fama vai de Norte a Sul do Nordeste e já está tomando conta do Brasil.


CORDEL DE SEU LUNGA:

Tolerância zero

(Ismael Gaião)


Eu vou falar de Seu Lunga

Um cabra muito sincero,

Que não tolera burrice

Nem gosta de lero-lero.

Tem sempre boas maneiras,

Mas se perguntam besteiras,

Sua tolerância é zero! 


Ao entrar num restaurante

Logo depois de sentar,

Um garçom lhe perguntou:

O Senhor vai almoçar?

Lunga disse: não Senhor!

Chame o padre, por favor,

Vim aqui me confessar. 


Lunga tava na parada

Com Renata perto dele.

Esse ônibus vai pra praia?

Ela perguntou a ele.

Ele, então, disse à mulher:

- Só se a Senhora tiver

Um biquini que dê nele!


Seu Lunga tava pescando

E alguém lhe perguntou:

- Você gosta de pescar?

Ele logo retrucou:

- Como você pode ver,

Eu vim pescar sem querer,

A polícia me obrigou.


Pagando contas no Banco

Lunga viveu um dilema

Pois com um talão nas mãos,

Ouviu de Pedro Jurema:

O Senhor vai usar cheque?

- Ele disse: não, moleque,

Vou escrever um poema. 


Em sua sucataria

Alguém tava escolhendo,

- Por quanto o Senhor me dá,

Essa lata com remendo?

Lunga, sem pestanejar,

Disse: não posso lhe dar,

Porque eu estou vendendo.


E ainda irritado

A seu freguês respondeu:

Tudo que eu tenho aqui,

Eu vendo porque é meu.

Se o Senhor quiser ver,

Coisas sem ser pra vender

Vá visitar um museu. 


Lunga foi comprar sapato

Na loja de Barnabé

E um rapaz bem gentil

Perguntou: é pra seu pé?

Ele disse: não esqueça,

Bote na minha cabeça,

Vou usar como boné.


Lunga carregava leite

Numa garrafa tampada

E um velho lhe perguntou:

Bebe leite, camarada?

Ele disse: bebo não!

Depois derramou no chão.

- Eu vou lavar a calçada. 


Seu Lunga tava deitado

Na cama, sem se mexer.

E um amigo idiota

Perguntou, a lhe bater:

- O senhor está dormindo?

Lunga disse: tô fingindo,

E treinando pra morrer! 


Seu Lunga foi a um banco

Com um cheque pra trocar

Um caixa muito imbecil

Achou de lhe perguntar:

O Senhor quer em dinheiro?

- Não quero não, companheiro,

Quero em bolas de bilhar. 


Lunga olhou pro relógio

Na frente de Gabriela

Quando menos esperava,

Ouviu a pergunta dela:

- Lunga viu que horas são?

Ele disse: não, vi não,

Olhei pra ver a novela! 


Seu Lunga comprava esporas

Para correr argolinha

E o vendedor idiota

Fez essa perguntazinha:

- É pra usar no cavalo?

- É não, eu uso no galo,

Monto e dou uma voltinha. 


Seu Lunga tava pescando

Quando chegou Viriato

- Perguntando: aqui dá peixe?

Lunga falou: é boato!

No rio só dá tatu,

Paca, cutia e teju,

Peixe dá dentro do mato. 


Lunga foi se consultar

Com um Doutor que era Crente

Esse logo perguntou:

- O Senhor está doente?

- Lunga disse: não Senhor,

Vim convidar o Doutor,

Para tomar aguardente.


Seu Lunga, com seu cachorro,

Saiu para caminhar

Um besta lhe perguntou:

É seu cão, vai passear?

Lunga sofreu um abalo,

Disse: não, é um cavalo,

Vou levar para montar. 


Lunga trazia da feira,

Já em ponto de tratar,

Uma cabeça de porco,

Quando ouviu alguém falar:

- Vai levando pra comer?

Ele só fez responder:

- Vou levando pra criar! 


Lunga foi à eletrônica

Com um som pra consertar

E ouviu um idiota

Sem demora, perguntar:

- O seu som está quebrado?

- Tá não, está estressado.

Eu trouxe pra passear.


Seu Lunga foi numa loja

Lá perto de Itaqui

- Tem veneno pra rato?

- Temos o melhor daqui.

Vai levá-lo? Está barato.

- Vou não, vou buscar o rato

Para vim comer aqui! 


Seu Lunga tava bebendo,

Quando ouviu de Tião:

- Já que faltou energia,

Nós vamos fechar irmão!

Lunga falou: que desgraça!

Eu vim pra tomar cachaça,

Não foi tomar choque não!


Lunga tava em sua loja

Numa preguiça profunda

Quando escutou a pergunta

Vindo de Dona Raimunda:

- O Senhor tem meia-calça?

- Isso em você não realça,

Ou você, tem meia bunda? 


Seu Lunga ia pescar

E um amigo encontrou

Depois de cumprimentá-lo

Seu amigo perguntou:

Lunga vai à pescaria?

Seu Lunga só disse: ia.

Pegou a vara e quebrou. 


Jacó estava querendo

Apostar numa milhar

Vendo Lunga numa banca

Disse: agora vou jogar!

E foi gritando dali:

- Lunga, passa bicho aqui?

- Passa sim! Pode passar. 


Seu Lunga sentia dor

Procurou Doutor Ramon

Que começou a consulta

Já perguntando em bom tom:

Seu Lunga, qual o seu plano?

Lunga disse: sem engano,

O meu plano é ficar bom! 


Lunga tava em seu comércio

Despachando a Zé Lulu

Que depois de escolher

Fava e feijão guandu.

- Disse: vou levar fubá.

E o arroz como está?

Lunga respondeu: Tá cru! 


Lunga com uma galinha

E a faca pra cortar,

Seu vizinho perguntou:

Oh! Seu Lunga, vai matar?

Com essa pergunta burra,

Disse: não, vou dar uma surra,

Logo depois vou soltar. 


Lunga indo a um enterro

Encontrou Zeca Passivo

- Seu Lunga pra onde vai?

Ao enterro de Biu Ivo.

- E Seu Biu Ivo morreu?

- Não, isso é engano seu,

Vão enterrar ele vivo! 


Lunga mostrou um relógio

Ao filho de Biu Romão

- Posso botar dentro d’água?

Perguntou o garotão.

Lunga disse sem demora:

- Relógio é pra ver a hora,

Não é sabonete, não!


Lunga fez uma viagem

Pra cidade de Belém

E quando voltou pra casa

Ouviu essa de alguém:

- Oh! Seu Lunga, já chegou?

- Eu não, você se enganou,

Chego semana que vem! 


Lunga levou uma queda

De cima de seu balcão

- Quer tomar um pouco d’água?

Perguntou o seu irmão.

Lunga logo, respondeu:

Foi só uma queda, meu!

Eu não comi doce não! 


Na porta do elevador

Esperando ele chegar

Seu Lunga escutou um besta

Pro seu lado perguntar:

- Vai subir nesse momento?

- Não, que meu apartamento,

Vai descer pra me pegar. 


Se encontrar com Seu Lunga

Converse, mas com cuidado,

Pois ele pode ser grosso

Mesmo sendo educado.

Eu já fiz o meu papel

Escrevendo este cordel

Pra você ficar ligado!



TRIBUNIVERSAL


Um espírito sempre jovem
Pedro Bandeira: ‘Eu não quero 
ser o Guimarães Rosa’
Pedro Bandeira
DE:Alcivan Costa 
REPOSTADO:TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 15.08.2013 - 18;31
O andar enérgico denuncia não apenas a juventude de um autor, mas de um espírito. Ele se movimenta entre as pessoas como um homem que busca a felicidade bem ali, muito próximo de todos. Para e fala com os jovens. Sorri um sorriso não pontual, mas sempre presente. Movimenta-se com a serenidade de um homem que escreve pela manhã e, à noite, cumpre seus rituais.
Durante o percurso até o lugar onde estava marcada a última entrevista do dia, ele se detém e aproveita o momento para brincar. Faz uma ligação para alguém que, também, toma o mesmo remédio de sua interlocutora. “Ah, vou passar pra ela. Fala com ela sobre isso!”, diz Pedro Bandeira, o autor que faz a juventude de muita gente diferente, uma juventude de histórias instigantes, uma juventude que perdura nos olhos dos fãs, daqueles que foram para a abertura da nona Feira do Livro, no dia 7, com a expectativa de ver, sentir e ouvir o homem que transformou as suas noites adolescentes em encontros com personagens.
Pedro Bandeira para diante da porta de vidro. Olha ao redor e reconhece os leitores. O bigode, como de um Quixote moderno, deixa transparecer o jeito bonachão de ser. Ele não prende o riso, não prende a voz, não aprisiona o espírito jovial que carrega no coração, como um amuleto. Abre o sorriso sincero, abraça forte os leitores, como se fossem filhos dele. “Ah, meninos! Que satisfação!”, fala, espalmando as mãos brancas, ele que estava vestido de preto com as canetas costumeiras no bolso da camisa e que, naquela noite, reencontraria seus leitores mais sinceros, e também histórias interessantes, questionamentos.
Pedro se senta no sofá – um sofá confortável, que chama a atenção dele, mas que oferece a outro. “Está à vontade?”, pergunta. Beatriz Fernandes e Alexandre Filho, que entraram com a reportagem, sorriem. São fãs declarados de Pedro. Trouxeram livros. Não sabem como entrar no lugar. “Vamos”, eu digo, e eles se surpreendem. Beatriz entra como fotógrafa; Alexandre é um “estagiário”. Ficamos os três na sala, a conversa descontraída e Pedro sorri, se sente em casa, com “leitores antigos”.
Afundado um pouco no sofá, passa a mão rapidamente no bigode quixotesco e inicia a conversa dizendo que a cidade não é tão quente como disseram. “Senti uma boa brisa ao chegar”, comenta, e emenda dizendo que “está feliz por tudo”, principalmente por se encontrar com as pessoas que ajudam a manter a sua obra ativa. “Que legal! Vocês vieram!”, diz, enquanto se levanta, de supetão e abraça os dois jovens. “Ai, ai! Sentemos e vamos lá! Estou bem hidratado! Vamos conversar, que eu gosto de conversar!”, salienta, sorrindo. “As minhas sete décadas estão pesando, mas estou tranquilo! Leve! Estou lançando O Poeta e o Cavaleiro, mas irá sair outros trabalhos, como O Pânico na Escola e outros livros. Creio que o País não está violento, acontece que a televisão mostra muito essa parte violenta. Esse trabalho trata um pouco disso. Outro livro é O Beijo Roubado, crônicas”, explica, informando a produção...
UM INICIADOR DE LEITORES
Pedro diz que o seu maior orgulho é ser, para muitos jovens, um introdutor da maravilha que é o universo da leitura. “Sinto-me feliz, muito feliz mesmo por saber que abro esse caminho para muitos jovens. Muitos deles começam por meus livros, depois pegam Machado de Assis, Guimarães Rosa e outros nomes importantes da literatura nacional. É uma espécie de base. Para chegar lá em cima, é preciso ter um degrau. Um degrau interessante, que não seja chato, espinhoso. É preciso ter um Ziraldo aqui, uma Ruth Rocha ali. Eu não quero ser o Guimarães Rosa. Para chegar a Guimarães, é preciso um início, um lugar onde se apresente a maravilhosa arte da literatura”, explica.
Ele se considera, também, um auxiliar na educação. “Coloco-me como tal... infelizmente, meus livros não se traduzem em muitas línguas. Mas tenho edições em espanhol, sérvio, grego e não tenho em alemão, apesar de ser um dos autores convidados para a Feira de Frankfurt”, brinca.
Para ele, o Brasil é um país singular. “Nós somos uma língua, um país de uma língua só. É diferente da Espanha, por exemplo, que tem várias línguas. Não se pode dizer que um catalão fala espanhol. Ele fala catalão. Se você disser o contrário, será uma ofensa. Nosso grande patrimônio é que não podemos dividir o País. Em qualquer canto, somos brasileiros”, diz.
A ESCRITA COMO VIDA
“Eu gosto da manhã. Todo autor gosta da manhã. Não escrevo à máquina mais. Antigamente, era um terror. Eu escrevia e recortava e depois colava. Depois que terminava o processo, tinha um verdadeiro Frankstein diante de mim. Na época da Editora Abril era um inferno. O texto todo cheio de Durex, com o original rabiscado. Depois, comecei a escrever à mão. Com o computador, ganhei tempo e nele fica apenas a criação”, destaca, enquanto começa a falar sobre Ernest Hemingway. “Ele se acordava – 3 horas da manhã – devia ter tomado umas coisas e ia escrever, pois a cabeça estava limpa. Escrevia e jogava fora. Para mim, as viagens às vezes trazem aquele momento de buraco, a gente para. Outra coisa é o papel em branco. O papel em branco é uma coisa assustadora. Mas a gente não engrena todo dia!”, se diverte, contando que, atualmente, tem 105 publicações.
Mas como manter a jovialidade na linguagem? Pedro ri mais uma vez. “O jovem é um ser universal. Sua linguagem muda como o vento, mas o jovem será sempre o mesmo. Uso a linguagem convencional, mas a diferença é que nessa linguagem – nessa forma culta – a gente deve imortalizar as coisas, as sensações. Não existe gíria, o que existe é a palavra. A gíria é efêmera, regional. Mas a palavra de sempre, a norma culta é o que prevalece, na beleza do português”, frisa.
PEDRO, O LEITOR...
Espalmando as mãos, ele diz que foi “feito pelo livro”. “Minha mãe teve pouca cultura, mas sou produto da escola e do livro. E do gibi. Ele tem a linguagem visual, exige que pensemos mais. É um exercício mental interessante. A criança pode inventar uma história, independente do que está ali. Infelizmente, o gibi caiu de moda. A garotada, hoje, não lê muito gibi. No meu tempo, líamos muito e trocávamos as revistas. Também não tínhamos TV. Jogávamos bola e fazíamos o que deveria ser feito. A TV era algo para os ricos, muito ricos”, relembra. “Ora, até o desenho do pica-pau era legendado!”, exclama.
Nesse momento chega, então, um copo d’água. “Obrigado, querida!”, ele diz e abre o pequeno copo. Não olha para o relógio, mas os assessores nos cercam. Ele fala sobre um filme que Xuxa fez, baseado numa de suas obras. “Não gostei muito, mas aconteceu. No entanto, agora um cineasta está organizando o filme sobre o livro A Droga da Obediência, algo que me deixará, certamente, feliz, apesar de saber que nem sempre os autores gostam do resultado do filme baseado em seus livros, pois cinema é complicado”, destaca, enquanto alguém diz, na porta, que está na hora da palestra. Ele se levanta. Abraça a todos, como se fossem velhos amigos, autografa obras, passe e-mail, sorri, sorri, sorri, pedindo que continuem “desbravando o mundo mágico da leitura” e alguém tem que vir buscá-lo, gentilmente. “Mas já?”,


TRIBUNIVERSAL


8º CONGRESSO MUNDIAL NO RIO DE JANEIRO
BRASIL SEDIA 1º CONGRESSO NACIONAL SOBRE MÚMIAS
FOTO:UOL
Múmia
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 06.08.2013 - 18:01
FONTE:UOLNOTÍCIAS
     É certo que as múmias ainda despertam muito interesse. Elas exercem um fascínio ao longo da história, não apenas para cientistas que tentam desvendar os mistérios, mas pela curiosidade que gera sobre tempos e culturas passadas. Algumas podem durar mais de 2.000 anos e podem ser encontradas no gelo, no deserto ou até mesmo em pântanos.
     Pela primeira vez no Brasil, dezenas de pesquisadores se reúnem nesta semana, no Rio de Janeiro, em um evento para estudar múmias. O 8º Congresso Mundial de Estudos em Múmias começa nesta terça-feira (6) no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, e pretende reunir diferentes especialidades sobre mumificação e discutir técnicas de preservação, pesquisas menos invasivas, da microbiologia à paleoparasitologia.
     "Como este é o primeiro congresso no Brasil, a ideia é cobrir a maior variedade possível de estudos sobre o tema e reunir pesquisadores dos mais diversos cantos do mundo voltados para a temática de múmias, que é bem variada, desde animais mumificados e múmias de todos os tipos", disse ao UOL Claudia Carvalho, diretora do Museu Nacional, ligado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
     O Brasil, em comparação a outros países, ainda está tentando avançar neste campo de estudos sobre a mumificação. Carvalho admitiu que faltam recursos, equipamentos tecnológicos para as pesquisas, mas acima de tudo, faltam pessoas para estudar. "A ideia deste congresso é também divulgar, despertar vocações das multipossibilidades de estudos de múmias", salientou a organizadora do evento. O corpo de pesquisadores que estudam múmias ainda é pequeno no Brasil, admite. De pesquisador sênior, não passam de 20. Mas já existem importantes trabalhos desenvolvidos na Fiocruz há duas décadas.
Cabeças do cangaço
      Algo que tem chamado a atenção é um estudo antropológico que desenvolvido pelo Museu Nacional sobre a mumificação das cabeças de Lampião e Maria Bonita. Elas estiveram expostas durante anos no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, mas, na década de 1960, as cabeças de Lampião e Maria Bonita foram reenterradas. Claudia Carvalho integra o corpo de pesquisadores que se debruça sobre o tema e pretende entender as perspectivas da época para compreender como foi feita a mumificação das cabeças e a polêmica da devolução à família.
     "O que me chamou bastante atenção foi a alusão à mumificação egípcia. As cabeças teriam sido mumificadas seguindo a tradição egípcia. Provavelmente não é certo, a tradição egípcia é mais elaborada do que o que contam os relatos, elas foram  primeiro salgadas [Lampião e Maria Bonita]", contou.
A cientista diz ter ficado surpresa com a repercussão do estudo e afirma que este tema ainda continua despertando bastante interesse. "Essa é uma questão bastante curiosa e revela muito a perspectiva que se tinha sobre como trabalhar a ciência e os restos, a exibição de corpos humanos ou não, e devolução dos objetos às suas comunidades de origem."
     O grupo de pesquisadores não cogita desenterrar Lampião e Maria Bonita, ainda mais pela polêmica que geraria tantos décadas mais tarde. Para a ciência, caso fossem desenterradas, as cabeças mumificadas já teriam perdido todo seu material de preservação. «Ainda não conseguimos levantar, se é que existem detalhes sobre como o material foi reenterrado."
Acervo nacional
      O Museu Nacional detém um importante acervo de múmias preservadas por meios naturais e artificiais: são mais de 700 exemplares guardados na reserva técnica, sendo que três delas são consideradas "múmias brasileiras" - uma foi encontrada na caverna da Babilônia, no município de Goianá, em Minas Gerais. Algumas das múmias egípcias foram adquiridas ainda por Dom Pedro 1º, outras do período romano - que estão ainda sob estudo - foram presenteadas a Dom Pedro 2º em sua viagem ao Egito. O Museu guarda ainda múmias andinas e oito de animais egípcios, como gatos e crocodilos.
      "O material biológico normalmente não se preserva a não ser em condições muito especiais. Em geral, os tecidos biológicos se decompõem após a morte, a não ser que existam condições favoráveis a isso como um clima seco e baixa umidade", explicou. Entre os trabalhos que serão apresentados durante o congresso, há estudos de caso desenvolvidos em Luxor, no Egito, e discussões sobre a prática da plastinação - um método de preservação de tecidos humanos para fins didáticos -, além do uso de escâner e digitalização em 3D nas pesquisas.
     O último encontro sobre múmias aconteceu em 2011, na cidade de San Diego, nos Estados Unidos. O congresso também já ocorreu em Santorini (Grécia), Turim (Itália), Ilhas Canárias (Espanha) e Arica (Chile). São esperados pesquisadores de países como Canadá, França Itália, México, Peru, Chile, Argentina, Dinamarca, Reino Unido, Egito e China.


TRIBUNIVERSAL



EXCLUSIVO
ENTREVISTA ESPECIAL 
COM A CULTURA DA CANTORIA
RAIMUNDO QUEIROZ DIZ QUE COMEÇOU A CANTAR NA ROÇA E QUE NÃO TROCARIA UMA MEGA-SENA PELA ARTE DE CANTAR
FOTO: JACORDEIRO
Cantador Repentista RAIMUNDO QUEIROZ

     Numa demonstração clara de que está no caminho certo, - RAIMUNDO QUEIROZ CHAVES, 50 anos de idade, casado com dona Maria Marta, 4 filhos: Edcarlos, Edislânio, Ednalisson e Edelisson, residente na rua Vereador Luís Chico, 100, no Alto Santa Tereza, na cidade de Sâo Miguel, Estado do Rio Grande do Norte,  poeta repentista há 18 anos, natural de Coronel João Pessoa, mais especificamente no Caldeirão, filho de Vicente José Chaves e dona Luiza Maria de Queiroz, ainda viva, numa família de 12 irmãos, sendo 7 vivos, - numa demonstração clara de que está no caminho certo, de força de vontade, desde os 32 anos de idade que tem como foco de vida a profissão de cantador repentista, cultura ambulante que está em extinção, porque, como disse ao iniciar a entrevista para o TRIBUNIVERSAL, no estabelecimento comercial de Pedro Osório, onde faz ‘bico’, é free lancer, na rua Maria Leodona Pessoa Fernandes: ‘A grande verdade é que o apoio cultural dos nossos gestores, ela é morta’, inicia ele sem nenhum ressentimento.
     Segundo ele, ‘começei este dom cantando enquanto trabalhava na roça, se fosse catando algodão, ou limpando a roça, fazia repente,  e meu pai foi o meu maior incentivador, ele era ouvinte de cadeira cativa, ficava admirando tendo a consciência de que eu tinha futuro na arte da cultura da cantoria, aquilo para mim era uma mola propulsora uma incentivação inesigual que não consigo esquecer’, fala o cantador. ‘Meu objetivo como pobre, já conquistei que foi construir a minha casa, deixar meus filhos com a educação necessária para o seu desenvolvimento intelectual, estou feliz assim’. ‘Mas, como os objetivos se renovam a cada dia, agora a nossa dedicação é a manutenção da arte da cultura continuando na profissão. 
     Indagado sobre o que significa para ele a arte do cantar, da embolada, Raimundo respondeu: ‘Significa muita coisa, além do meu ganha-pão, eu canto por prazer, porque acho bom, eu não trocaria uma mega-sena pela arte de cantar a cantoria; eu quando estou cantando, me sinto feliz e faço as outras pessoas felizes’, sintetiza. Raimundo é locutor de rádio, na FM 104,9 Rádio Liberdade de São Miguel, faz o programa ‘A Hora E A Vez Da Viola’ das 7 às 7:30 da manhã, de Segunda a sexta-feira, junto com o também, cantador, Chico de Elina, 2 anos de uma grande parceria. Já gravou um DVD com o cantador Cícero Taveira de Coronel João Pessoa entitulado ‘7 Anos de Dupla’ e gravou, também, um CD musical.
     Quando foi perguntado sobre a cultura, a arte popular do cantador, se ela é valorizada pelos nossos gestores, Raimundo Queiroz foi veemente, respondendo da seguinte forma textual; ‘a grande verdade ela tem que ser dita, doa a quem doer, é que o apoio cultural dos nossos gestores, ela é morta. Nós não temos apoio dos políticos, principalmente; se for para pagar uma banda, mesmo que seja considerada ruim, com alto valor de remuneração, eles pagam, mas, até uma contribuição que existia para a cantoria, para o cantador, na festa junina que acontece todos os anos em São Miguel, eles tiraram. Lembramos que um gestor que teve a consciência de nos valorizar foi Dr. Acácio, mas aos poucos, os que vieram depois aos poucos nos tiraram de fazer esta apresentação’. O comerciante Pedro Osório que ouvia atencioso a entrevista, faz um parêntese; ‘Lembro, que naquela época havia uma turma boa que gostava de ouvir, era muito bom!’, 
     Com relação as dificuldades ele foi enfático: ‘a falta maior é o apoio das autoridades, e lembra das dificuldades no início, que foram enormes, desde o financeiro, a locomoção, uma que nos impossibilitava da própria divulgação do nosso trabalho era a Rádio’, disse. ‘O cantador sem a divulgação, sem a Rádio, ele não vai a lugar nenhum, a rádio é a arma principal do repentista’, completa o raciocínio. E explicou para a reportagem como se dá o início, o meio e o fim de uma cantoria: Nós iniciamos com a sextilha, depois passamos para o mote em 10, decassílabo, versos em 7 sílabas, mourão, galope, quadra perguntado, 10 de queixo caído, oitavam rebatido, gemer de 2 é assim, rojão quente, martelo malcriado que é o desafio, mourão caído, galope alagoano, remos da canoa, vôa sabiá, e encerramos com Adeus até outro dia, e o coqueiro da bahia’, esclarece.
     Indagado sobre o que falta em São Miguel, seja obra física ou social, ele respondeu: ‘Falta muita coisa para ajudar os filhos da terra, isso que fazemos é uma cultura popular, do povo, que precisa ser mantida viva, é o que eu acho que está faltando, o incentivo maior, nossas autoridades olharem para nós com maior carinho’, disse. ‘Falta uma casa dos cantadores’, completa. E diz mais; A barragem Poço de Varas. Com a expectativa da gestão do atual prefeito, dr. Dario Vieira, ele foi claro: Vamos torcer que ele seja bom, ele está no início do seu mandato, o povo o colocou no poder, a minha expectativa é que ele saiba valorizar cada voto que teve nas últimas eleições’.
     Como bagagem, experiência vivida na cantoria, Raimundo Queiroz lembra, com orgulho que esteve cantando em São Paulo, capital e interior, Brasília, Goiás, Ceará, Paraíba e no Estado; os festivais em Novo Osasco e o realizado por Chico de Elina, foram marcantes. E diz que os maiores cantadores em sua ótica são ‘Os Nonatos’, Antonio Lisboa e Edmilson Ferreira; Rogério Menezes e Hipólito Moura, ambos da Paraíba; Valdir Telles e Zé Cardoso, este do Encanto.
     Encerra a entrevista dizendo que o que ganha por mês dá para o seu sustento e que as apresentações são feitas normalmente nos finais de semana, começando às 20 horas e se encerrando à meia noite, que existem dois estilos de cantoria; a contratada e ‘na bandeja’. Agradece a Deus, à família, aos promoventes e aos ouvintes, que sem eles ‘a gente não chegaria a lugar algum e agradece em especial a Dr. Acácio, a diretora Nilzete, aos locutores, em geral, da FM Liberdade prefixo 104, 9, de São Miguel.



INFORMAÇÃO, TAMBÉM É CULTURA
21 DE ABRIL: O QUE COMEMORAMOS?
Eventos históricos
MATUTANDO.COM
TIRADENTES
  753 a.C. - Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo.
1506 - Termina com a morte de 2.000 pessoas, lançadas em fogueiras, acusadas por "suspeita de praticar o judaísmo" o Massacre de Lisboa que durou três dias.
1791 - A primeira das quarenta pedras delimitadoras do novo Distrito de Columbia é colocado no Jones Point Light, em Alexandria, na Virgínia.
1792 - Enforcamento histórico de Tiradentes no Largo da Lampadosa, na cidade do Rio de Janeiro.
1863 - Dia em que Bahá'u'lláh, Profeta da Fé Bahá'í, declarou Sua Missão a Seus companheiros. Aconteceu em Bagdá, no Jardim de Ridván.
1898 - Os Estados Unidos entram em guerra contra a Espanha.
1927 - Inauguração do Estádio de São Januário com a partida Vasco x Santos
1960 - Fundada a nova e atual capital do Brasil, Brasília.
1971 - Vai ao ar a primeira edição do Jornal Hoje, da Rede Globo, com Léo Batista e Luís Jatobá.
1975 - O Presidente do Vietnã do Sul, Nguyen Van Thieu, renuncia.
1985 - Ayrton Senna, piloto brasileiro, vence a primeira de suas 41 vitórias na Fórmula 1. A vitória aconteceu em Estoril, Portugal.
1994 - O astrônomo polonês Aleksander Wolszczan anuncia a descoberta dos primeiros exoplanetas.


Nascimentos DE PESSOA ILUSTRES

1555 - Ludovico Carracci, pintor italiano (m. 1619).
1729 - Catarina II da Rússia (m. 1796).
1790 - Manuel Blanco Encalado, ex-presidente do Chile.
1796 - São Vicente Palotti, padre fundador da Congregação dos Padres Irmãos Palotinos.
1851 - Sílvio Romero, literato brasileiro, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (m. 1914).
1864 - Max Weber, sociólogo e economista alemão (m. 1920).
1889 - Piero Calamandrei, jurista, jornalista e constituinte italiano (m. 1956)
1912 - Marcel Camus, cineasta francês (m. 1982).
1914 - Anthony Quinn, ator estadunidense de origem mexicana (m. 2001).
1920 - Anselmo Duarte, ator e diretor brasileiro (m. 2009).
1921 - Aldir Guimarães Passarinho, magistrado brasileiro.
1926 - Isabel II do Reino Unido.
1930 - Hilda Hilst, poetisa, escritora e dramaturga brasileira (m. 2004).
Mário Covas político brasileiro (m. 2001).
1935 - Charles Grodin, ator norte-americano.
1945 - Ana Lúcia Torre, atriz brasileira.
1947 - Iggy Pop, músico estadunidense.
1951 - Jean-Pierre Dardenne, cineasta e escritor belga.
1956 - Toninho Cerezo, ex-futebolista e treinador brasileiro de futebol.
1957 - Andrade, treinador brasileiro de futebol.
1958 - Andie MacDowell, atriz e modelo norte-americana.
Dale Mitchell, ex-futebolista canadense.
1959 - Juha Kankkunen, piloto finlandês de ralis.
Robert Smith, vocalista da banda The Cure.
1961 - Carlos Gaguim, político brasileiro.
1964 - Alex Baumann, nadador canadense, campeão olímpico
Anna Muylaert, diretora de televisão brasileira.
1965 - Thomas Helmer, ex-futebolista alemão.
Waguinho, cantor e compositor brasileiro.
1969 - Toby Stephens, ator britânico.
1970 - Filipe Ramos, treinador de futebol angolano.
1972 - Gwendal Peizerat, patinador artístico francês.
Ian Kahn, ator norte-americano.
Rogério Pinheiro, ex-futebolista brasileiro.
Vidar Riseth, futebolista norueguês.
1973 - Bárbara Guimarães, apresentadora de televisão e jornalista portuguesa.
1974 - Abdelilah Saber, ex-futebolista marroquino.
1978 - Jukka Nevalainen, músico finlandês, baterista da banda Nightwish.
Ricardo Fernandes, futebolista português.
1979 - Tobias Linderoth, futebolista sueco.
1980 - Sidney Sampaio, ator brasileiro.
Martinez, futebolista brasileiro.
1983 - Marco Donadel, futebolista italiano.
Paweł Brożek, futebolista polonês.
1985 - Paloma Bernardi, atriz brasileira.
1986 - João Guilherme, futebolista brasileiro.
Sidnei, futebolista cabo-verdiano.
1987 - Tchô, futebolista brasileiro.
Nilton, futebolista brasileiro.
Pietro Gandolfi, piloto italiano de corridas.
1992 - Deng Linlin, ginasta chinesa.
1997 - Princeton, cantor do grupo Mindless Behavior
2007 - Isabella, Princesa da Dinamarca.




História do Dia do Índio, comemoração, 
19 de abril, criação da data, cultura indígena

Índio brasileiro

CULTURA
DIA MUNDIAL DO ÍNDIO
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data 
     Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
     No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data 
     Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 
     Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.



CULTURA BRASILEIRA

Grupo Capoeira Brasil
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Exercício de Capoeira
CAPOEIRA.JPG
Grupo Capoeira Brasil é um dos maiores grupos que pratica Capoeira, ensina e demonstra a arte Afro-brasileira da Capoeira. O Grupo Capoeira Brasil pratica o estilo de Capoeira conhecido como Capoeira Regional Contemporânea, estilo derivado dos movimentos e sequências desenvolvidas por Mestre Bimba e das influências da Capoeira Angola.
Foi fundado em 14 de Janeiro de 1989 (ano de comemoração de 100 anos da abolição da escravatura no Brasil) pelos Mestres: Mestre Boneco, Mestre Paulinho Sabiá e Mestre Paulão na cidade de Niterói, Brasil. Os três faziam parte do Grupo Senzala. Hoje em dia, o Grupo Capoeira Brasil expandiu seus horizontes internacionalmente para países como Estados Unidos, Austrália, Alemanha, França e Países Baixos.
Mestre Jelon Vieira foi convidado ao Grupo Capoeira Brasil para se tornar um 'headmaster', mas ocorreram desacordos por parte dos Mestres fundadores e Mestre Jelon Vieira saiu do Grupo Capoeira Brasil para formar seu próprio grupo, batizado de Grupo Capoeira Luanda.
Ao contrário da crença popular, quando um capoeirista recebe a Corda Preta, ele não é considerado Mestre ainda. Somente depois de um tempo ele será considerado Mestre.
[editar]Sistema Oficial de Graduação

Branca ou Crua  
Amarelo/Branco  
Amarela  
Laranja/Branco  
Laranja  
Azul/Vermelho  
Azul  
Verde  
Roxo  
Marrom  
Preto  
Branca ou Crua (Iniciante): Primeira corda, dada para iniciantes na Capoeira, o nome "crua" significa que são capoeiristas que não tem conhecimento nenhum, mas com um futuro promissor.
Amarela/Branco: Segunda corda, que significa as boas vindas ao mundo da Capoeira.
Amarela: Aqui os alunos de Capoeira devem demonstrar um conhecimento mais profundo do que é o jogo da Capoeira, já sabem bastantes movimentos, deslocamentos, esquisas e chutes.
Laranja/Branco: Aqui os capoeiristas começam a praticar instrumentos, treinar floreios (saltos) e tem um grande conhecimento do jogo da Capoeira e seus fundamentos.
Laranja: Os capoeiristas nesse nível devem saber vários movimentos acrobáticos e devem saber tocar alguns instrumentos, eles podem até cantar durante a roda.
Azul/Vermelho (Estagiario): Aqui os capoeiristas ganham o título de Graduado, que significa que eles podem aprender a ensinar, eles ajudam alunos iniciantes a aprender seus primeiros passos. Podem tocar qualquer instrumento e conhecem um grande repertório de músicas.
Azul (Graduado): Corda dada para capoeiristas que atingiram um outro patamar na Capoeira. Aqui os capoeiritas podem começar a dar aulas, eles possuem muita técnica e são grandes no jogo.
Verde (Instrutor): Aqui o capoeirista começa a desenvolver sua malícia e implata-la ao jogo da capoeira.
Roxo (Professor): Professores são grandes capoeiristas, são grandes lutadores e sabem jogar capoeira ao ponto de deixar uma pessoa de boca aberta e confusa. A malícia aumenta cada vez mais.
Marrom (Formando): Significa que o capoeirista está quase formado, são muito importantes, pois são considerados "quase-Mestres", os Formandos podem combinar todas suas técnicas em um jogo e transforma-lo em um espetáculo.
Preto: (Formado/Mestre): Ao contrário da crença popular, quando um capoeirista recebe a Corda Preta, ele não é considerado Mestre ainda. Somente depois de um tempo ele será considerado Mestre. O Mestre é o mais alto nível na capoeira, são respeitados por todos, são indiscutivelmente grandes lutadores, professores e capoeiristas.









CORAL 'CANDO & ENCANTO' FARÁ APRESENTAÇÃO EXCLUSIVA NO ELISIÁRIO DIAS
Damião Jovino Fernandes, é o professor voluntário, do Coral  'CANTO & ENCANTO', mais conhecido como Damião Fernandes residente no Oiteiro, periferia de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte, saída para Coronel João Pessoa é quem vem realizando este trabalho dignificante para a instituição CAPs-Centro de Apoio Psiquiátrico do município.
FJ: JC
Damião ensaiando com o coral
Fazem parte do Coral CANTO & ENCANTO: Janaina, Josefa, Rosinha, Maria, Marqueíres, 
Arlete, Benito, Gilderlan, Fernanda, Rodrigo, Isabel, Severino e Severina (Na foto)
MATÉRIA COMPLETA SOBRE O CORAL com o Professor Damião 
depois da apresentação dia 28 no Elisiário Dias
HISTÓRIA
'DIGA TUDO' 1º JORNAL DE SÃO MIGUEL
ERA FEITO PELO ANTIGO MIMEÓGRAFO
Williams Moreira de Aquino, mais conhecido por Williams de Jomar, ainda hoje, agradece a ex-prefeita Dona Lourdes Torquato pelo incentivo e apoio à imprensa, na época.
FOTO:JC
Williams, 1º dono de jornal em São Miguel 'DIGA TUDO', um baluarte, na imprensa da Região

ARQUIVO
Cópia da capa do DIGA TUDO que registra posse de Dona Lourdes 
Torquato na Prefeitura e a história de sua posse.


TEXTO DO DIGA TUDO - EDIÇÃO ESPECIAL Nº 01 - ANO 01 - São Miguel, 3 de fevereiro de 1983
Fundador e Redator: Francisco Williams Moreira de Aquino

DONA LOURDINHA NO PODER

Dia 31 de janeiro de 1983 - TEXTO DE WILLIAMS MOREIRA
Tomou posse do cargo de PREFEITA MUNICIPAL do município de São Miguel a Srª MARIA DE LOURDES DIÓGENES TORQUATO, a primeira mulher a exercer essa função na história política desta cidade.
'Dona Lourdinha, esposa do inesquecível Dr. JOSÉ TORQUATO DE FIGUEIREDO que por três vezes foi prefeito municipal de São Miguel.
Dr. José Torquato de Figueiredo durante toda sua existência, 35 anos foram dedicados à sua profissão e a comunidade micaelense. Como médico, abaixo de DEUS, salvou muitas vidas, não medindo distâncias e enfrentou as mais diversas dificuldades para que o paciente fosse atendido de acordo com as necessidades que na época eram muito precárias. Hoje, nos resta sua eterna lembrança e um marco de serviços prestados que jamais será apagado na história de São Miguel.
Dona Lourdinha, com a ajuda de Deus e do povo continuará a jornada deixada por Dr. José Torquato seguindo o mesmo rítmo de trabalho, dedicação e honestidade ao povo micaelense.
Estiveram presentes à solenidade boa parte da população, o ex-governador do Rio Grande do Norte Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia, pai do atual governador José Agripino Maia, deputado Dr. Alcima Torquato, deputado estadual Raimundo Nonato Pessoa Fernandes (ex-prefeito de São Miguel), Sônia Torquato, esposa do deputado federal, João Faustino Ferreira Neto, que foi chamado a Brasília pelo presidente da  Câmara Federal, não podendo assim comparecer. Presentes, também, Dr. José Gaudêncio Diógenes Torquato ( filho de Dr. José Torquato e Lourdinha), Dr. Jader Torquato, Dr. Raimundo Nonato Torquato (irmão de Dr. José), Dr. Agamenon Fernandes, (juiz de direito de São Miguel), Dr. Dulceni Diniz de Melo (Diretor do Hospital Regional de São Miguel), Dr. José Fernandes de Melo, que, também, tomou posse como prefeito da cidade de pau dos Ferros, Dr. Dario, Dra. Bernadete, Dr. Genecy, Dr. Francisco Felix, (Médicos), Dr. Clóvis Fernandes e Dr. Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho, além de várias autoridades e visitantes.
Tomaram posse, também, o Sr. Francisco de Souza Queiroz, como vice-prefeito e dez vereadores, sendo sete do PDS e três do PMDB, que formaram a Câmara Municipal, ficando assim constituída Presidente, Zilval Pessoa de Souza, vice-presidente, Lázaro Pessoa Dantas, Primeiro secretário, José Salomão de Queiroz, segundo secretário, José Geraldo (PMDB), seguido dos vereadores Elizeu Gonçalves de Queiroz, Valdemiro José da Silva, do PMDB, José Ferreira Sobrinho (Zé Mucunã), Walfredo Inácio Alves de Almeida e Raimundo Pedro da Silva do PMDB, como também, Francisco de França Neto (seu França), líder do partido'.

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