BRASIL ESPERA ESPANHA OU ITÁLIA NA FINAL DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
JÚLIO CÉSAR FOI O DESTAQUE DA VITÓRIA DO BRASIL, 2 A 1 CONTRA O URUGUAI
FOTO:FLÁVIO FLORIDO/UOL
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Júlio César levou o troféu de melhor em campo
DE: JAIR A. CORDEIROTRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 26.06.2013 - 18:31
Nervosismo seria a palavra chave para sintonizar o início do jogo Brasil e Uruguai. Durante os primeiro cinco minutos quem se sobressaia muito bem, marcando o meio de campo do Brasil era os uruguaios, marcava por pressão não deixando os brasileiros desenvolverem bem o toque de bola, arma mortal da seleção. O jogo se tornava apático sem aquela determinação vista nas três últimas partidas disputadas na primeira fase da Copa das Confederações, contra Japão, México e itália, respectivamente, diga-se de passagem, quando venceu os três confrontos.
Quem demonstrou total despreparo com o nervosismo no princípio da partida foi David Luís que fez pênalti aos 11 minutos, que Soares chutou e Júlio César pegou, acordando de vez a seleção brasileira para o jogo. O primeiro chute a gol do Brasil foi aos 16 minutos, Oscar, por cima do travessão. No lance do pênalti David Luís levou amarelo.
Acordou. Cavani levou amarelo pelo Uruguai. O jogo era muito estudado. Quem perdeu o pênalti para o Uruguai foi o camisa 10, Furlan, o craque do time do Uruguai. Aos 27 minutos, Hulk, valeu ela tentativa, mas chutou para fora. Diante do jogo demonstrado pela seleção brasileira o que se via era uma oportunidade grande do Uruguai sair do primeiro tempo com a vantagem, porque se der tempo para se solucionar os problemas do Brasil e poder voltar para o segundo tempo jogando melhor, o Brasil, fatalmente, vencerá o jogo.
Luís Gustavo leva amarelo. Jogada imprudente que mereceu. Ais 40 minutos Paulinho lançou, Neymar chutou para o goleiro rebater e o Fred fez o primeiro gol do brasil no momento que mais precisava para tranquilizar a equipe. O técnico Luiz Felipe Scolari admitiu que a atuação ruim da seleção brasileira na vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa das Confederações, e disse que a torcida presente no Mineirão deu o impulso necessário para o time obter a vitória e a vaga na final.
"Nós não jogamos bem e sabemos disso. Mas foram eles que carregaram o time e é bom saber que nós somos bem recebidos em Belo Horizonte. Hoje, os jogadores fizeram isso para a torcida, que foi fundamental e nos levou a superar as dificuldades", disse. Felipão ainda falou que o duelo desta quarta foi um dos mais emocionantes nos últimos anos da sua carreira.
"Olha, foi talvez o jogo mais emocionante nos últimos dez anos, talvez desde a Copa (final da Copa do Mundo de 2002 contra a Alemanha). Lembro também de um jogo do Palmeiras (contra o Coritiba, na final da Copa do Brasil de 2012)", afirmou o treinador. O técnico da seleção também ressaltou a importância de um jogo como este contra o Uruguai, um time que marcou muito forte e tirou os espaços dos jogadores, para o crescimento do time. "Penso que foi importante notar que ainda temos muito a aprender no sentido de jogar com mais tranquilidade. Somos novos ainda e temos dificuldade quando o jogo é um pouco diferente. Temos que amadurecer e melhorar ainda", analisou.
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