MACONHA
MARCHA À FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA ACONTECE HOJE, 8/6, EM SÃO PAULO
FOTO:MARTINBERNETTI/AFP
O que dizer?
Carlos MinuanoDo UOL, em São Paulo
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 08.06.2013 - 09:02
Ativistas a favor da legalização das drogas saem às ruas de São Paulo, a partir das 14h deste Sábado, dia 8 de junho, para mais uma Marcha da Maconha. O manifesto chega à sua quinta edição na capital paulista ampliado e com roupagem renovada. O ato, que pela terceira vez acontece na avenida Paulista, em frente ao MASP-Museu de Arte de São Paulo, terá shows e blocos temáticos com protestos paralelos. Segundo os organizadores, manifestantes desfilarão com máscaras da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Mas o alvo principal dos manifestantes deve ser o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor do Projeto de Lei nº 7.663/10, aprovado na Câmara, que pretende endurecer a repressão às drogas.
Entre outros pontos polêmicos, o texto base do PL, atualmente no Senado, aumenta de 5 para 8 anos a pena mínima de prisão para traficantes e tem orientação favorável à internação involuntária de dependentes. Para os organizadores da marcha, o PL representa um retrocesso, por seguir na contramão daquilo que consideram uma tendência mundial pró-legalização. "Nossa intenção foi questionar a arbitrária distinção entre legal e ilegal, e seguiremos nessa toada em nossa manifestação deste Sábado", conta o jornalista Júlio Delmanto, membro do Coletivo DAR (Desentorpecendo a Razão), um dos grupos responsáveis pela organização da marcha da maconha em São Paulo.
Com o lema 'A proibição mata: legalize a vida', os manifestantes se reunirão no vão do Masp às 14h, de onde seguem pela avenida Paulista até a rua Augusta, e de lá para a rua da Consolação até a praça da República, onde acontecem os shows. Entre outros, se apresentarão a cantora Andrea Dias, o grupo Soulshakers, além de apresentações de DJs e Mcs. Psiquiatra é contra legalização e diz que ‘não se brinca com saúde’. Em meio ao debate sobre a maconha, há também quem se oponha à legalização, mesmo no caso da indicação para o uso medicinal. É o caso do psiquiatra Arthur Guerra, diretor do Programa de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da USP (Universidade de São Paulo).
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