quarta-feira, 26 de junho de 2013

VISITA DEVE TER MUDADO O PENSAMENTO DE DILMA PARA A QUESTÃO PLEBISCITO

JOAQUIM DISSE QUE SE SENTE LISONJEADO PELA PESQUISA QUE O APONTAM EM 1º NA LISTA PARA PRESIDENTE DO BRASIL
Em visita à presidenta da República, Joaquim Barbosa, presidente do STF, disse que nunca ter sido político e não tem partido
Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
A presidente Dilma Rousseff recebeu o presidente do
 Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, no Palácio do Planalto
DE: JAIR A. CORDEIRO
TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN -26.06.2013 - 06:15
    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta terça-feira (25), após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que o país vive uma crise de legitimidade. O comentário foi feito em relação à onda de protestos que ocorre no país desde o início do mês. "Num momento de crise como o atual, a prepositura de reformas via emenda constitucional seria viável? Nós temos uma crise de legitimidade. Precisamos de medidas que mitiguem e suprimam essa crise de legitimidade", declarou.
     Questionado sobre pesquisa do instituto Datafolha feita entre manifestantes de São Paulo, em que ele foi apontado como o candidato com a maior intenção de votos, Barbosa negou intenção de se candidatar a presidente. "Me sinto lisonjeado ‘pela pesquisa’, apesar de nunca ter sido político. É excelente para a minha vida pessoal, para meu histórico. Aquilo ‘intenções de voto’ são manifestações espontâneas, de poucas camadas da população brasileira", declarou em coletiva de imprensa no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o qual também preside.
    De acordo com o instituto, Barbosa, que não é filiado a nenhum partido político, foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva, que tenta montar a Rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma (PT) aparece em terceiro na lista, com 10% das menções.
O ministro evitou comentar a proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito que autorizaria uma Constituinte sobre a reforma política. "Já houve corrigenda ‘do pronunciamento’. Cheguei 'à reunião com Dilma' mais para dizer minha opinião pessoal do que para discutir as medidas concretas... nem sei se foram concretas... Anunciou algumas medidas pontuais", limitou-se a dizer.

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