*JORNAL ‘O GLOBO’ RECONHECE Apoio editorial ao golpe militar de 64 COMO foi um erro, afirma JORNAL O Globo
*RECONHECIMENTO NÃO AMENIZA A DOR DE MUITOS, MAS DEMONSTRA HUMILDADE JORNALÍSTICA
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Recessão de 64
*DE: JAIR ALVES CORDEIRO
TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 1º/09/2013 - 10:12
Mais do que relevante é considerar o reconhecimento de um pedido de desculpas e saber entender o posicionamento de uma pessoa, no caso em específico, não é uma pessoa, é uma empresa, e de grande porte, de grande renome nacional, que em um momento de fraqueza na sua vida, errou; mais do que atacar, julgar, se posicionar contra, como estávamos posicionados até o presente momento como imprensa, mesmo que de pequeno porte, situada numa cidade equidistante dos centros metropolitanos de grande monte, em São Miguel/RN, o TRIBUNIVERSAL, lendo e vendo que o jornal O GLOBO veio à tona para mostrar com humildade a sua sinceridade de reconhecer o seu erro ao apoiar a ditadura ‘infame’ que tanto atrasou a nossa vida, o nosso Brasil, na década de 60, e levar à sepultura grandes nomes da nossa história, queremos, aqui, aceitar as desculpas desta empresa na esperança de que O JORNAL O GLOBO possa, no futuro, saber usar o seu meio de comunicação, tão importante para o Brasil, para não deixar que a política comunista consiga se enraizar em nosso País.
VEJA MATÉRIA NA ÍNTEGRA DE 30.08.2013 - Do UOL, em São Paulo
30.ago.2013 - Manifestantes atiraram esterco na fachada da sede da Rede Globo e tentam arrancar letreiro, na avenida Luís Carlos Berrini, em São Paulo (SP), durante protesto contra empresa, nesta sexta-feira (30). No caminho eles picharam muros e fachadas com palavras de ordem contra a empresa de comunicação. A concentração foi na Praça General Simão. Integrantes do Black bloc participam da manifestação Gabriela Biló/Futura Press. Em texto publicado no site do jornal O Globo no final da tarde deste sábado (31), as Organizações Globo afirmam que o apoio editorial do jornal ao golpe militar de 1964 foi "um erro". "Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da história, esse apoio foi um erro", diz a nota.
De acordo com o texto, os protestos de junho deram às Organizações Globo "ainda mais certeza de que a avaliação era correta e o reconhecimento do erro, necessário". "Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: 'A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura'. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura", diz o primeiro parágrafo da nota. "A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É história."
Comissão da Verdade investiga violações cometidas na ditadura
14.ago.2013 - O major Walter Valter da Costa Jacarandá, ex-major do Corpo de Bombeiros, um dos acusados pelo sequestro e a morte sob tortura de Mário Alves, dirigente do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) assassinado em janeiro de 1970, no DOI-Codi do Rio, admitiu que participou de sessões de tortura durante a ditadura militar (1964-1985), mas disse "não se lembrar" quantas pessoas torturou, durante audiência pública que tratou da morte, no mesmo local, de Mário Alves. Foram ouvidos seis ex-presos políticos que foram presos e torturados nas dependências do DOI-Codi, localizado na rua Barão de Mesquita, na Tijuca Thiago Vilela/CNVO texto acompanha a publicação do projeto «Memória", que recupera os 88 anos de história do jornal O Globo e foi lançado hoje. "Há alguns meses, quando o Memória estava sendo estruturado, decidiu-se que ele seria uma excelente oportunidade para tornar pública essa avaliação interna", afirma a nota. "De nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene apego aos valores democráticos."
A nota, que ainda reproduz a íntegra do texto sobre a avaliação do apoio ao golpe militar de 1964, pode ser acessada AQUI.
http://oglobo.globo.com/pais/apoio-editorial-ao-golpe-de-64-foi-um-erro-9771604
O texto afirma que "parcela importante da população" e outros veículos apoiaram a intervenção dos militares. "Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos - Jango era criticado por tentar instalar uma "república sindical"-- e de alguns segmentos das Forças Armadas.
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